12 maio 2014

Prohibited Love - Capítulo 29 - Don´t Forget Me

 

Não se esqueça de mim
Justin´s P.O.V.

As meninas haviam saído, eu estava em casa sozinho, resolvi fazer certa pausa, fui para a sala de meditação da Jennet, sim, ela exigiu que eu mandasse construir um lugar de meditação para ela, na verdade era um tipo de jardim dentro de casa, tinha uma pequena fonte com peixes, algumas plantas, várias orquídeas penduradas atrás da fonte, era um ambiente agradável e calmo, perfeito para alguém relaxar. Tinha uma caixa de som ali, só com músicas em instrumentos como flauta, piano entre outros, a Jennet sempre colocava aquelas músicas pra relaxar, ela dizia que fazia bem para o bebê e para ela, o que eu não faço pelas minhas garotas? Peguei um colchonete (rosa ainda por cima) e liguei o som, surgiu uma música ao som de piano, tirei minha camisa e me sentei de pernas cruzadas, fechei meus olhos e respirei fundo, soltei o ar devagar, me concentrei apenas na música. O ritmo, a suavidade, e a sintonia da música com minha respiração. Realmente isto ajuda a relaxar. Eu consegui esquecer tudo e todos. Parecia que meus problemas haviam evaporado de um minuto para o outro. A música ainda rolava quando meu celular começou a tocar, mais que merda, bem agora que eu consegui relaxar um pouco? Vi que era o Chaz desliguei a música, era melhor atende-lo.

-CARA CADÊ VOCÊ? –Chaz havia me ligado, ele estava nervoso.
-Abaixa o tom da voz, por favor, estou tentando por a mente em outro lugar.
-FODA-SE ONDE VOCÊ QUER COLOCAR SUA MENTE! SÓ ME OUÇA!
-Fala logo caralho, eu to tentando relaxar um pouco. –perdi a paciência, não é fácil lidar com Chaz.
-VOCÊ ESTÁ PENSANDO EM RELAXAR? SUA MULHER FOI SEQUESTRADA E VOCÊ ESTÁ QUERENDO RELAXAR BIEBER?

Aquelas palavras me fizeram sufocar, eu perdi todos os meus sentidos de um segundo para o outro, como se meu mundo tivesse despencado e não sobrado mais nada, meu coração? Estava prestes a sair pela boca de tão forte que estavam meus batimentos.

-Co-como assim? A JENNET FOI SEQUESTRADA? –gritei desesperado, eu sabia que algo ruim iria acontecer, nunca mais duvido de mim.
-A ALICE ME LIGOU! ELA ESTAVA COMA JENNET QUANDO ACONTECEU TUDO CARA! DISSE QUE OS HOMENS ESTAVAM ARMADOS, ELA DISSE QUE TENTOU PROTEGER A JENNET MAIS ACABOU LEVANDO UM TIRO NO OMBRO.

Merda! Merda! Merda! Merda! Merda! Eu já deveria saber essa porra não colava bem em nenhum sentido, eu deveria ter mandado os seguranças quando tive chance, agora Jennet foi seqüestrada e a culpa também é minha de não ter ido junto!

-ELA DISSE ONDE ESTAVA? –peguei minha camisa vestindo-a depressa.
-Parece que ela estava na cafeteria central da cidade.
-E NENHUMA POLÍCIA VIU NADA? –bando de merda.
-Se viram estão com preguiça de pisar no acelerador. –revirei os olhos.
-NÃO É HORA PARA PIADINHAS, ME ENCONTRA NA CAFETERIA!

Desliguei sem ao menos esperar uma resposta, eu estava com as mãos tremendo, a vontade de chorar estava ali presa na minha garganta. O nervosismo corria no meu sangue, e a cada vez que eu lembrava disso, coisas horríveis iriam aparecendo na minha mente, peguei as chaves do meu carro, fui em disparada para a cafeteria.
Meu Deus não deixe que nada aconteça a Jennet, eu que deveria estar pagando esse preço, não ela e nem a Miley.

Jennet´s P.O.V.

Meu corpo tremia feito uma vara de bambu em meio a um vento forte, tudo bem, porque eu me comparei a um pau de bambu se eu estava gorda igual á uma baleia? Minha vista estava escuro devido á venda que em colocaram no rosto, eu choramingava, gritava socorro por dentro de mim, eu queria tirar aquele pano da minha boca para gritar o nome do Justin, mais com as mãos amarradas, isso não seria nada fácil mesmo. O medo estava tomando conta do meu corpo, eu estava com medo de perder a Miley, minha vida nem importava para mim naquele momento, eu só rezava para que a Miley ficasse bem.

-O chefe vai gostar muito de te rever Srta. Mackenzie, e com certeza ficará feliz em saber desse lindo presente que o Justin teve a honra de lhe dar. –ouvi uma voz masculina e em seguida senti um toque na minha barriga, aquilo me fez gelar de vez.

Como assim? Rever? Quem iria me rever? Eu estava sendo seqüestrada para reencontrar alguém? Que merda é essa? Ouvi o barulho do carro freando com brutalidade me fazendo inclinar para frente.

-Pega ela e a leve para o quartinho, tire apenas a venda de seus olhos e o pano de sua boca. –ouvi outro homem falar, aquilo me deu mais medo ainda.

Senti alguém me segurar no colo de maneira desconfortável me fazendo sentir um pouco de dor, ouvi uma porta ser aberta num chute, sentei em algo duro, me parecia ser madeira, senti minhas mãos serem amarradas aquela madeira, acho que era uma cadeira, meus pés também foram amarrados, o pano em minha boca foi desamarrado e a venda dos meus olhos tirada, percebi que eu estava em um quartinho imundo, com uma luz que piscava a cada segundo, vi um homem alto e moreno na minha frente, congelei, eu queria gritar mais a voz não saia.

-Desculpe a bagunça Srta. Mackenzie, mais infelizmente a empregada está morta. –ele deu um riso maléfico, aquilo me fez arrepiar dos pés a cabeça.

Ele saiu daquela sala, me pus a chorar, porque eu estava ali naquela merda? Por quê? Eu não sabia onde ponhar a cabeça, se me concentrava em me salvar tentando me soltar daquelas cordas, se gritava feito uma louca chamando o Justin, ou pelo menos tentar proteger apenas Miley. Chorei, eu queria sair dali, queria provar que aquilo poderia ser um tremendo engano, e que confundiram com outra pessoa, e que eu voltaria correndo para os braços calorosos do Justin. Tentei me mover mais àquelas cordas estavam muito bem amarradas, não tive outra escolha.

-SOCORRO! POR FAVOR! AJUDEM-ME! –gritei o mais alto que pude, minhas cordas vocais chegaram a arder.
-CALA A BOCA SUA VAGABUNDA SE NÃO EU ENTRO AÍ E LHE PASSO A FACA NA GARGANTA. –um homem gritou do outro lado da porta batendo na mesma.

Chorei, eu queria entender o porquê disso tudo. Que merda! Ouvi a porta ser destrancada...

-Você...? –arregalei os meus olhos na hora, surgiu certa raiva em meu peito, eu estava mais que certa do que ele queria.
-Eu mesmo minha queria, gostou da surpresinha? –David ponhou aquelas mãos em meu queixo, aquilo me deu um nojo completo.
-Vai se ferrar seu filho da puta! –cuspi em seus pés.
-Onde está aquela dama que conheci aquela noite? –ele agarrou meus cabelos me fazendo olhá-lo- Ah é. Ela me traiu salvando seu namoradinho.

Senti algo como um corte em meu rosto, o que me fez chorar ainda mais.

-Me desculpe, esqueci que não devo bater em princesas como você.

Olhei com raiva, eu não conseguia pronunciar nenhuma palavra por conta do medo e do nervosismo, eu sabia que um passo infalso e eu poderia estar morta.

-E o que é isso? Vejo que Justin lhe deixou um presente, sem dúvida o presente mais lindo que Justin Bieber poderia dar a uma garota não é? –David pegou uma faca e apenas pressionou a pontinha em minha barriga.
-NÃO POR FAVOR! –finalmente consegui deixar algumas palavras saírem.
-Porque não? Que eu saiba, Justin é tão frio como gelo e mais amargo que uma noite de inverno, e com certeza ele não aceitou esse filho. –a faca permanecia ali.
-Não! Você está enganado! Quem não queria era eu, Justin foi o primeiro que aceitou essa criança, nos separamos e voltamos novamente, e nesse tempo longe dele eu percebi o quanto esse filho é importante para nós dois. É fruto do nosso amor. –as lágrimas escorriam sem parar.
-Fruto? Amor? Não me faça rir minha cara, Justin nunca amou de verdade, ele apenas finge que ama e um dia larga as garotas na rua, ele nem ligava se elas estavam grávidas dele ou não...
-Por favor, não! O Justin não é assim, eu o conheço muito bem, isso não é verdade... –aquelas palavras estavam me amedrontando.
-Como sabe se isto é realmente verdade? Justin também é um mentiroso completo. Se eu fosse você, não colocaria muita fé nele, você não pode esperar nada de Justin Bieber.

David saiu daquele quarto imundo, e ele me fez pensar um pouco, e se tudo o que ele disse foi verdade? Quando eu conheci o Justin ele era o santinho, viajamos naquele avião, como amigos, e fizemos brincadeiras juntos, depois ele foi mudando sua personalidade como uma pessoa bipolar, e agora ele voltou a ser aquele Justin doce. Meu Deus me ajude!

Justin´s P.O.V.

-QUE MERDA ALICE! EU CONFIEI EM VOCÊ! –eu gritava nervoso, estava tremendo feito um louco.
-JUSTIN ENTENDE! EU FIZ DE TUDO PARA AJUDAR A JENNET, MAIS EU TOMEI UM TIRO! EU PODERIA TER MORRIDO! E AÍ SIM VOCÊ NÃO IRIA SABER O QUE ACONTECEU MESMO COM A JENNET.

Andei de um lado para o outro com a mão na cabeça, tantas coisas que passavam pela minha cabeça, e eu só pressentia o pior de tudo!

-A culpa também é minha por ter sido um idiota e não ter ido junto dela, eu também sou culpado! –falei indignado.
-Justin, deixa disso cara, a culpa não é sua, você não pode saber do futuro, assim como ninguém no mundo, a culpa não é sua! –Alice tinha uma voz suave, estranho, ela tinha o dom de deixar tudo um pouco melhor.

Suspirei.

-Chaz, liga pro Ryan, veja se ele consegue rastrear o carro, você lembra a aparência do carro Alice?
-Justin, meu caro, eu decorei a placa do veículo. –até que para uma loira, ela é bem espertinha.
-Melhor ainda, tente rastrear essa merda, eu preciso de alguns brinquedinhos, logo estaremos sujos de líquido vermelho. –entrei em meu carro e sai cantando pneu.

Dirigi a mais de 240 km/h ao som de Scary Monsters And Nice Sprites, precisava fazer uma visitinha á um velho amigo na casa de armas. Fazia curvas violentas pela cidade toda, minha cabeça não parava e com isso eu afundava mais o meu pé no acelerador, quando vi já estava correndo a mais de 300 km/h. Achei a maldita loja do Josh, aquele viado sempre se escondia com sua loja nos becos de Manhattan. Entrei dentro daquela loja, e como sempre, lá estava o velho Josh, com aquela barbicha que cobria parte do seu rosto, com os pés na mesa e fumando um cigarro. Ele não havia mudado nada, nem depois de cinco anos.

-Josh, você não tem jeito não? Nem depois de cinco anos você não mudou nada. –ri debochado.
-E você Bieber? Ainda usa aquela franjinha de viado e ainda diz que não pode beber porque seu corpo não aceita?
-Vai se foder cara! –rimos juntos.
-O que veio fazer aqui? Pelo que anda rolando, você virou santo e agora será pai. –como ele soube disso tudo? Viado!
-Eu nunca disse que fui santo, apenas me arrumei. E sim, eu vou ser pai, e agora essa parada ta fodida pro meu lado.
-Como assim?
-Olha não tenho tempo para explicações, já que você vai descobrir tudo mesmo. Eu só preciso de alguns brinquedinhos Josh.
-O Sex Shop é do outro lado da cidade viado. –ele riu debochado.
-Vai se foder, você entendeu o que eu quis dizer.
-Fala aí seus brinquedos.

Comprei mais de cinqüenta armas de diferentes tipos, das mais simples, ás mais sofisticadas. Josh era um puto, conseguia até armas militares, não sei como o filho da mãe conseguia arrumar aquilo tudo. Comprei o que era preciso além de muitas balas de prata. Recebi uma ligação de Chaz.

-Fala caralho.
-Conseguimos rastrear o carro, você conhece bem o local Bieber.

Aquelas palavras já me faziam sentido de tudo, e claro que eu já sabia onde ela estava, mais o melhor era esperar todos chegarem, melhor do que eu me ferrar sozinho.

Jennet´s P.O.V.

Ficar naquele lugar me dava mais nojo do que qualquer coisa nessa vida. A luz que já não servia para nada estava se apagando aos poucos, havia tocas de ratos nos cantos nas pareces, pedaços de jornais velhos no chão, restos de comida e muito mofo, o que deixava o ar pior do que já era. Eu estava fraca, minhas forças iam se esgotando a cada minuto que se passava, eu rezava o tempo todo para que nada acontecesse com minha Miley. Vi a porta ser aberta, aquele filho da puta estava com um sorriso nos lábios.

-Qual a graça caralho? –eu e meu orgulho, um dia eu morro.
-Você, você ai amarrada feito uma idiota esperando que seu namoradinho vá vir salvá-la e vocês serão felizes para sempre. Sinto muito lhe informar queria, mais a vida não é um conto de fadas, a vida não termina em felicidade.
-Eu por acaso falei algo do Justin? O que você tem contra ele, posso saber? –perguntei indignada.
-Lamento mais isso é pessoal princesa.
-Se a coisa é com ele, porque me seqüestrar? Fala-me!
-Isso é simples... –ele segurou em meu queixo, mais eu virei meu rosto- Você é um pedaço da vida de Justin, e com certeza ele não vai deixar essa vida morrer, não é?
-Vida do Justin? Há pouco tempo estava falando que o Justin era um falso. –perguntei sem entender nada.
-As pessoas mentem querida.
-O Justin também não é tão idiota assim...
-Veremos.

Ele saiu daquela sala imunda, eu continuava lutando para me soltar dali. Ouvi vários tiros vindos do lado de fora, aquilo me amedrontou mais ainda, comecei a sentir dores fracas, eu estava suando frio, agora era a hora certa para gritar Justin!

Justin´s P.O.V.

Todos nós estávamos reunidos, tinham uma estratégia para entrar naquela miserável casa, mais nada garantia que nós não levaríamos chumbo.

-É o seguinte, temos que tentar matar todos os seguranças primeiro, para depois tentarmos matar David, a coisa não é fácil, parece que tem mais de trinta seguranças espalhados pela casa. –falei quase num sussurro.
-Ta cara mais e a Jennet? –Christian, sempre o questionador.
-Vocês resgatam a Jennet, deixem o David comigo. Eu estou louco para estourar a cabeça daquele filho da puta. –destravei minha arma.
-Perfeito, e quando entraremos em ação? Já está anoitecendo... –cortei Ryan com um sorriso.
-Exatamente em três, dois, um... FOGO!

Saímos de onde estávamos escondidos (duas moitas bem estreitas, milagre ninguém ter nos visto) e começamos a atirar feito malucos, aquilo estava virando um verdadeiro banho de sangue, já tinham mais de quatorze seguranças mortos.

-VOCÊS CUIDEM DO RESTO! EU VOU ATRAZ DE DAVID! –gritei e atirei em mais seguranças.

Corri pela aquela casa, as paredes brancas já estavam repletas de líquido vermelho, o cheiro de sangue dominava o ar, aquilo parecia ser o paraíso de um psicopata, a cada porta que eu chutava ficava mais nervoso e amedrontado, talvez Jennet poderia não estar ali, mais essa hipótese era pouco provável, se ela não estivesse aqui, porque tantos seguranças? Finalmente chutei a última porta.

-NEM MAIS UM PASSO BIEBER!

Meu corpo congelou de vez, David estava com Jennet em seus braços e havia uma faca em seu pescoço, não me movi um milímetro sequer.

-Justin, por favor saia daqui. –Jennet estava chorando, e quase não tinha forças para falar.
-NÃO! EU NÃO VOU TE DEIXAR! –apontei a arma para David.
-Ah! Abaixe essa arma mocinho, não vai querer ver o sangue escorrer pela garganta dessa vadia.

O olhei com ódio e abaixei minha arma.

-Sabe Justin, é tão fácil te dominar...
-Não cante vitória antes da hora David, o mundo dá voltas
-Tem razão, e você deu a volta junto do mundo não é?
-Solte a Jennet. –encarei-o.
-Você quer que eu a solte? Bom...

Eu já entendia tudo pelo olhar dele, destravei minha arma, dei um risinho. David jogou Jennet no chão e atirou contra mim, por pouco não fui atingido, atirei contra ele e consegui acertar seu ombro.

-FOGE JENNET! FOGE! –gritei desesperado.
-JUSTIN E VOCÊ?
-NÃO INTERESSA, CORRE! EU VOU FICAR BEM!

Vi ela sair correndo em disparada, David pulou a janela, vi ele correr em direção a um carro, merda! Sai pela janela e peguei o meu carro, segui o carro dele e fui atirando contra o mesmo, aquilo parecia uma verdadeira guerra, acelerei mais e ficamos um ao lado do outro, David deu uma pancada em meu carro o que fez o mesmo bater nas pedras que tinhas ao meu lado, meu carro já era! Peguei minha arma, fui mais esperto e atirei contra seu carro, quando vi, o vidro do carro estava cheio de sangue, e acabou caindo do barranco, vi uma explosão. Tentei frear meu carro, mais o freio não funcionava, quando vi meu carro estava caindo morro a baixo, acabei apagando de vez. Agora eu não sentia mais nada, e nem via, será que morrer é assim?

Jennet´s P.O.V.

-JENNET! –Alice veio correndo e me abraçou forte.
-ALICE, EU PENSEI QUE VOCÊ TINHA MORRIDO. –minhas lágrimas escorriam sem parar e aquela dor estava aumentando.
-Acredite se eu tivesse morrido você saberia. Está tudo bem?
-Não... –ponhei a mão sobre minha barriga, agora a dor já estava quase insuportável.
-O que foi?

Dei um grito agudo e cai de joelhos no chão, eu não sabia bem o que era aquela dor, mais era muito forte. Senti algo escorrendo em minhas pernas.

-ALICE! A MILEY... –eu estava sem forças, não sei nem como estava conseguindo gritar.
-CHRISTIAN, PORRA, ME AJUDA A PEGAR A JENNET! –Alice gritava desesperada, enquanto eu mal respirava direito.
-MAIS ELA ESTÁ DE SETE MESES, O BEBE IRÁ NASCER PREMATURO! –Chaz gritou.
-SE DEMORARMOS MAIS ELE PODE MORRER!

Todos saíram correndo em direção á vários carros, eu queria o Justin do meu lado, eu estava chorando e berrando de dor, me deitaram nos bancos de traz, eu só conseguia ouvir Alice gritando.

-PISA FUNDO NESSA MERDA, CARALHO!

Eu estava assustada, a vida da minha filha estava em jogo, eu não sabia onde estava o Justin, e aquilo só me apavorava mais ainda.

[...]

-SAIAM DA FRENTE! EMERGÊNCIA! –uma médica gritou enquanto me levava para a sala de parto, era agora ou nunca.

Eu não parava de chorar, eu queria alguém comigo, eu precisava de um apoio, decidi chamar a Alice, ela era, afinal, a pessoa em que eu mais confiava. Eu já estava pronta para dar a luz, os médicos falavam para eu fazer força, e eu empurrada com todas as forças que ainda me restavam, mesmo sendo prematura ela já estava grandinha, o que dificultava mais o parto. Eu ouvia Alice gritando cada coisa absurda, só faltava ela xingar, foi quando eu juntei todas as minhas forças, dei um grito agudo, em seguida ouvi um chorinho, meu corpo relaxou na cama e eu consegui ver aquela coisinha pequenina chorando.

-Miley... –sussurrei com um sorriso no rosto.

Eu estava recuperando meus sentidos, quando a médica veio com aquela coisinha minúscula e entregou nos meus braços, ela era a cara do Justin, na verdade era a cópia dele, sorri como nunca.

-Meu amorzinho, eu te amo. –beijei a testa dela e ela ficou quietinha.

E para variar, tinha que tirar foto, eu estava um horror, ou talvez não. Alice tirou a foto de mim e Miley, apenas nós duas, eu queria que o Justin estivesse aqui para ter visto.


[...]

-Alice, me dá a Miley, me deixa amamentar ela. –era o que eu mais queria fazer isso embora nunca tenha feito algo parecido.
-Toma, coisa chata. –ela estava toda emburrada, até parecia que a filha era dela.

O quarto em que eu estava era branco, aliás, tudo é branco nesse hospital. Tinha alguns desenhos nas paredes, era um tanto fofo. Deixei a Miley pegar no meu peito.

-Alice onde está o Justin? Eu quero que ele veja a nossa filinha.

Vi que ela abaixou a cabeça e eu vi que algumas lágrimas rolaram de seu rosto.

-Alice, o que...?
-O JUSTIN ESTÁ EM COMA IRREVERSÍVEL!


Preparadas?



2 comentários:

  1. "Sentei em algo duro" pensei merda kkkkk
    SARAAAAAAH NAO ACREDITO Q VC VAI MATA O JUSTIN, NEM PENSE NISSO, VO TE BATE VIRTUALMENTE, SE SABE DISO Kruuum' rs continua isso daiii

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  2. SE VC MATAR O JUSTEEEEN EU MATO VC, ESCOLHE, ou vc ou ele, ENTENDEU??? CONTINUAA

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