31 maio 2014

One Life - Capítulo 3 - Just a day.




Caitlin’s P.O.V.

Justin sempre fazia minhas noites com ele serem especiais, era como se ele já tivesse esse dom de deixar as coisas perfeitas. Mesmo deserta, permaneci de olhos fechados, passei minha mão sobre o colchão e não senti o Justin, abri meus olhos e olhei para o lado, no mesmo instante a porta se abriu me deparei com aquele sorriso perfeito que só ele tem. Ajeitei o lençol em meu corpo, Justin estava com uma calça moletom cinza e sem camisa, seu cabelo bagunçado o deixava sexy e ao mesmo tempo fofo.

-Bom dia minha princesa. –ele se sentou ao meu lado e colocou uma bandeja ao meu lado, seu sorriso era enorme.
-Bom dia amor. –falei sonolenta sentando-me na cama e me enrolando ao lençol.
-Nossa noite foi perfeita como sempre. –Justin passou seus dedos sobre minha bochecha que logo ficaram vermelhas, olhei para baixo e sorri tímida.
-Ah... O que é isso tudo? –tentei cortar o assunto me referindo a bandeja de café, recebi um riso abafado de Justin.
-Tudo para minha pequena, você é minha princesa Caitlin, e merece ser tratada como tal. –novamente Justin me arrancou um sorriso, ele sempre foi assim, bobo e romântico, é uma das coisas que eu mais gostava nele.
-Feche os olhos, por favor.
-Por quê?
-Só feche. –falei manhosa.

Ele não questionou, apenas fechou seus olhos, peguei minha calcinha, vesti-a e em seguida peguei uma de suas camisas que estava jogada ao chão, vesti. Aquilo era um blusão em mim.

-Pronto. –fiz um coque bagunçado para diminuir aquela juba que eu chamo de cabelo.
-Tudo isso para eu não ver o que eu já vi? –ele riu.
-Exatamente, já viu, não precisa mais ver. –senti com meus joelhos e ri junto dele.
-Garota vergonha.

Senti seus lábios tocarem os meus. Eu sempre tive vergonha de mostrar o meu corpo em uma hora qualquer, e sempre vou ter. Sorte que Justin não se importava muito com isso, ao contrário, ele parecia amar isso em mim. Parei o beijo com breves selinhos.

-Que horas são? –perguntei espreguiçando-me.
-Não sei, deve ser umas nove e pouco, não se preocupe, hoje eu não vou trabalhar, pedi ao meu chefe um dia de folga, estou sem tempo com minha vida.
-Pensei que era comigo que você iria passar mais tempo.
-Você é minha vida.

Sorri novamente, isso se chama ‘’O efeito Justin’’.

-Coma um pouco, olhe, fiz seu chocolate quente preferido, bolo quente com... Sorvete de flocos... –cortei-o.
-ME DÁ! ME DÁ! –subi em cima dele para tentar pegar o prato.
-Ah não... Sente aí! –ele sempre fazia essas brincadeirinhas.
-Justin... Me dá... –falei como uma criança pedindo doce e fiz bico.
-Não, EU vou lhe dar. –ele deu uma colherada no sorvete e a aproximou de minha boca, comi.
-Já disse que te amo? –falei de boca cheia.
-Pensando bem, hoje não.
-EU TE AMO! –pulei em cima dele o beijando, senti Justin roubar um pouco de sorvete de minha boca com sua língua.
-Que delícia. –ele riu.
-Ai, seu porco! Nojento! –fiz careta e me afastei dele.
-O que? É só sorvete.
-Ah, vai se foder! –arranquei o prato de suas mãos, dei mais uma colherada.
-Está bem.

Ele se levantou da cama e foi no banheiro, fiquei sem entender nada. Ouvi seus gemidos do banheiro, larguei o prato em cima na bandeja e tampei meus ouvidos.

-O QUE É ISSO JUSTIN? –gritei.
-VOCÊ NÃO MANDOU EU ME FODER? TO ME FODENDO. –ele gritou do banheiro
-AI, SEU NOJENTO!

Justin saiu do banheiro rindo, olhei com cara de nojo para ele, minha vontade era de voar em seu pescoço e lhe dar uns bons tapas, me aproximei dele.

-Você... É... Muito... Idiota! –bati nele a cada palavra.
-Amor... Para! –ele ria ao mesmo tempo em que falava.
-Idiota!
-Era brincadeira, eu não fiz nada.
-Ah! Não? Você gemendo era o que então? –perguntei sínica.
-Brincadeira. Boba.
-Bobo é você! Imbessíl! –cruzei os braços
Eu? Imbessíl? Retire agora mesmo o que disse Caitlin Victória! –ele me pegou no colo e começou a rodar comigo.
-PARA! EU VOU VOMITAR EM CIMA DE VOCÊ!
-Retire o que disse que eu paro.
-AI! VOCÊ NÃO É IMBESSÍEL É A PESSOA MAIS LINDA E INCRÍVEL QUE EU JÁ CONHECI.

Gritei e ele parou de me rodar, tentei ficar em pé mais estava muito zonza.

–Idiota! Você me paga! –falei.
-Ui! Estou doido para saber como vou pagar!
-Hoje você faz o almoço.
-NÃO! TUDO MENOS ISSO! E SE EU PONHAR FOGO NA CASA? –ele se ajoelhou e agarrou minhas pernas.
-Se vira!

Ri da cara dele e fui para o banheiro, tomei um bom e merecido banho, penteei meu cabelo, coloquei uma blusa solta na cor branca, um short jeans e fiquei descalça isso era coisa minha, ficar descalça dentro de casa, parece estranho mais é aconchegante. Desci e encontrei Justin limpando a estante.

-O que é isso tudo? –perguntei rindo.
-Estou pagando minhas dívidas com você. –ele riu junto.
-Homem trabalhador... Isso é o que eu gosto.

Coloquei a música Fall Down, peguei mais um pano, molhei-o e subi em uma cadeira.

-Vamos pagar a dívida juntos!

Sorrimos um para o outro, limpamos toda aquela estante no ritmo da música, as vezes dançávamos para divertir o momento, porque, vamos admitir, limpar a casa é um chatice sem música! Justin fazia algumas palhaçadas que me faziam gargalhar, ou até mesmo, quase cair da cadeira. Terminamos e ficamos olhando um para o outro.

-Você pega os panos e o balde, eu pego os produtos e os rodinhos. –quebrei o silêncio

Rimos e corremos isso parecia ser um tipo de brincadeira, mais na verdade eram só dois bobos limpando a casa, peguei os produtos de limpeza e os rodinhos que, como de costume, estavam pendurados na parede da varanda, encontrei Justin no meio do caminho carregando o balde com água, joguei os produtos rindo, agora parecia mais um ritual de magia negra do que uma faxina. Coloquei a música Fire Starter, olhei para Justin, sorrimos um para o outro e começamos a limpar, ou melhor, dançar.

-I’m a fire starter, I’m a sweet disaster! I melt hearts like water, yeah yeah oh woah yeah yeah, oh oh!

Cantei fazendo o cabo do rodinho de microfone, Justin deu um risinho.

-I’m a bad ass jumping off the moving train. I’m a Jane Bond, putting all the guys to shame… -cantei.
-I’m a wild card, Imma bout to take my aim. You better watch out, watch out. –Justin continuou.

Por um momento parei, a voz de Justin era como a de um anjo. Doce, grave, mais com um toque de sedução. Era uma mistura que eu nunca tinha ouvido antes, fiquei hipnotizada.

-Justin... Sua voz... –eu não tinha palavras para descrever.
-Eu sei, é horrível.
-Você está brincando comigo? SUA VOZ É PERFEITA! –coloquei o toque de uma música que se chamava Looking For You. –Cante, faz um tipo de rap, sei lá, mais canta.
-Mesmo? –ele me olhou rindo.
-Sério!
-Tudo bem, lá vai... –ele tomou fôlego, claro que pela vergonha que ele estava.

Ele contava o ritmo da música nos dedos esperando o momento certo para cantar.

-Hey where the party at? Let’s go! Where the swag? Let’s roll. Yea, everywhere I go, them girls follow. Na, na, na, na. Let everybody know that I’m here tonight! As soon as I walk in the door? If I didn’t know I need you for sure.

Eu estava sem palavras, minha boca formava um verdadeiro ‘’O’’, Justin era ótimo, parece que ele já nasceu com esse dom, ou melhor, OUTRO dom.

-Tonight might be the night. You might mess around and fall in love, and I might be the guy. That’ll make you wanna fall in love with me. Girl, what’s you name, I’m happy that you came. I’m the man in this, stick with me, I can’t love. Everywhere around the world, don’t know. I’ll be looking for you.

Eu estava quase gritando, a voz dele era perfeita, e junto á música, era a mistura perfeita. Não me contive.

-AI CARALHO QUE VOZ LINDA, PORRA! –pulei em cima dele.
-Amor... Que escândalo! –ele ria, comecei a beijá-lo.
-Justin, faça um favor ao mundo e vire um cantor! –ajoelhei aos pés dele. Ouvi seus risos.
-Ah, vou virar, e meu nome artístico vai ser Bizzle. –olhei para ele sínica.
-Se você se chamar Bizzle, lhe arranco os dentes. –fiz ele rir.
-Tudo bem, vou me chamar Justin Bieber. –rimos juntos.

Ri, Justin nunca teria coragem de subir ao palco, ele é muito tímido, não conseguia cantar nem para si próprio quanto mais para várias pessoas.

[...]

Era meio dia quando terminamos de limpar a casa toda, e nem comida havíamos feito ainda, a empregada hoje tinha folga, então eu e Justin teríamos que nos virar sozinhos.

-Qual a coisa mais simples que tem aqui? –Justin pegou o livro de receitas.
-Deixa de ser froxo, eu sei cozinhar! –olhei sínica.
-Isso eu sei, mais quem não põe fogo na própria cozinha?

Flash Back On*

-JUSTIN! –gritei vendo aquela fumaça negra.
-EU NÃO SEI COZINHAR! –ele gritou tendo abaixar o fogo com um pedaço de pano.
-ISSO EU ESTOU VENDO! –peguei um balde de água. –JUSTIN ME AJUDA!

Justin pegou o balde de água, e em vez que jogar no fogão ele jogou em mim, fiquei toda encharcada.

-NÃO EM MIM ANIMAL! NO FOGÃO! –gritei desesperada, é hoje que eu ponho fogo na casa.
-FOI O NERVOSISMO!

Corri pegando outro balde, dessa vez foi eu quem jogou a água, sem querer acertei em Justin, a fumaça cobria minha vista.

-NÃO DESCONTA EM MIM!
-FOI SEM QUERER!

O vi correr, fiquei sem entender nada, tentei amenizar as chamas com um pano úmido.

-SAI DA FRENTE! –Justin entrou com uma mangueira molhando a casa toda.

Aquilo em deu uma raiva desgraçada, a casa toda molhada por causa dessa anta. Finalmente conseguimos apagar o fogo. Olhei para Justin cheia de nervos.

Flash Back Off*

Foi o dia que ele levou aquela surra.

-Amor, eu não sei fazer nada, só macarrão... –cortei-o.
-Justin, nem macarrão você presta para fazer, ou você deixa cru, ou você queima.
-E o prêmio de pior pessoa da face da Terra na cozinha vai para... JUSTIN BIEBER! –ri batendo palmas.
-Parabéns Justin! Você é meu ídolo.
-Obrigado pessoal! Nunca pensei que poderia receber esse prêmio, amo vocês!

Justin era um verdadeiro idiota.

O idiota que eu amava.

-Justin, olha, vamos fazer apenas uma lasanha, vê se não põe fogo na casa!
-Não espere nada de mim. –ri.

[...]

-Graças a Deus, um dia que você não colocou fogo na casa.

Já eram quase três da tarde, Justin e eu estávamos sentados em um banco sobre a sombra agradável de uma árvore, namorar debaixo de uma árvore é a mesma coisa que um sorvete gelado em um dia de verão.

-Milagres acontecem. –ri e dei um selinho nele.
-Você é incrível cantando amor.
-I’ll be looking for you.
-E você achou a quem procura?

Percebi ele dar um simpático sorriso e, em seguida, olhar em meus olhos.


-Se eu disser que não achei estarei mentindo.


Para ou Continua??
Gente, mil desculpas por não postar mais cedo, minha internet tá um cú, e meu teclado do pc uma merda, bom, eu nem to botando fé no capítulo, mais são vocês que decidem, então, o que vai ser?

2 comentários:

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