Caitlin’s
P.O.V.
Justin
sempre fazia minhas noites com ele serem especiais, era como se ele já tivesse
esse dom de deixar as coisas perfeitas. Mesmo deserta, permaneci de olhos
fechados, passei minha mão sobre o colchão e não senti o Justin, abri meus
olhos e olhei para o lado, no mesmo instante a porta se abriu me deparei com
aquele sorriso perfeito que só ele tem. Ajeitei o lençol em meu corpo, Justin
estava com uma calça moletom cinza e sem camisa, seu cabelo bagunçado o deixava
sexy e ao mesmo tempo fofo.
-Bom
dia minha princesa. –ele se sentou ao meu lado e colocou uma bandeja ao meu
lado, seu sorriso era enorme.
-Bom
dia amor. –falei sonolenta sentando-me na cama e me enrolando ao lençol.
-Nossa
noite foi perfeita como sempre. –Justin passou seus dedos sobre minha bochecha
que logo ficaram vermelhas, olhei para baixo e sorri tímida.
-Ah...
O que é isso tudo? –tentei cortar o assunto me referindo a bandeja de café,
recebi um riso abafado de Justin.
-Tudo
para minha pequena, você é minha princesa Caitlin, e merece ser tratada como
tal. –novamente Justin me arrancou um sorriso, ele sempre foi assim, bobo e
romântico, é uma das coisas que eu mais gostava nele.
-Feche
os olhos, por favor.
-Por
quê?
-Só
feche. –falei manhosa.
Ele
não questionou, apenas fechou seus olhos, peguei minha calcinha, vesti-a e em
seguida peguei uma de suas camisas que estava jogada ao chão, vesti. Aquilo era
um blusão em mim.
-Pronto.
–fiz um coque bagunçado para diminuir aquela juba que eu chamo de cabelo.
-Tudo
isso para eu não ver o que eu já vi? –ele riu.
-Exatamente,
já viu, não precisa mais ver. –senti com meus joelhos e ri junto dele.
-Garota
vergonha.
Senti
seus lábios tocarem os meus. Eu sempre tive vergonha de mostrar o meu corpo em
uma hora qualquer, e sempre vou ter. Sorte que Justin não se importava muito
com isso, ao contrário, ele parecia amar isso em mim. Parei o beijo com breves
selinhos.
-Que
horas são? –perguntei espreguiçando-me.
-Não
sei, deve ser umas nove e pouco, não se preocupe, hoje eu não vou trabalhar,
pedi ao meu chefe um dia de folga, estou sem tempo com minha vida.
-Pensei
que era comigo que você iria passar mais tempo.
-Você
é minha vida.
Sorri
novamente, isso se chama ‘’O efeito
Justin’’.
-Coma
um pouco, olhe, fiz seu chocolate quente preferido, bolo quente com... Sorvete
de flocos... –cortei-o.
-ME
DÁ! ME DÁ! –subi em cima dele para tentar pegar o prato.
-Ah
não... Sente aí! –ele sempre fazia essas brincadeirinhas.
-Justin...
Me dá... –falei como uma criança pedindo doce e fiz bico.
-Não,
EU vou lhe dar. –ele deu uma colherada no sorvete e a aproximou de minha boca,
comi.
-Já
disse que te amo? –falei de boca cheia.
-Pensando
bem, hoje não.
-EU
TE AMO! –pulei em cima dele o beijando, senti Justin roubar um pouco de sorvete
de minha boca com sua língua.
-Que
delícia. –ele riu.
-Ai,
seu porco! Nojento! –fiz careta e me afastei dele.
-O
que? É só sorvete.
-Ah,
vai se foder! –arranquei o prato de suas mãos, dei mais uma colherada.
-Está
bem.
Ele
se levantou da cama e foi no banheiro, fiquei sem entender nada. Ouvi seus
gemidos do banheiro, larguei o prato em cima na bandeja e tampei meus ouvidos.
-O
QUE É ISSO JUSTIN? –gritei.
-VOCÊ
NÃO MANDOU EU ME FODER? TO ME FODENDO. –ele gritou do banheiro
-AI,
SEU NOJENTO!
Justin
saiu do banheiro rindo, olhei com cara de nojo para ele, minha vontade era de
voar em seu pescoço e lhe dar uns bons tapas, me aproximei dele.
-Você...
É... Muito... Idiota! –bati nele a cada palavra.
-Amor...
Para! –ele ria ao mesmo tempo em que falava.
-Idiota!
-Era
brincadeira, eu não fiz nada.
-Ah!
Não? Você gemendo era o que então? –perguntei sínica.
-Brincadeira.
Boba.
-Bobo
é você! Imbessíl! –cruzei os braços
Eu?
Imbessíl? Retire agora mesmo o que disse Caitlin Victória! –ele me pegou no
colo e começou a rodar comigo.
-PARA!
EU VOU VOMITAR EM CIMA DE VOCÊ!
-Retire
o que disse que eu paro.
-AI!
VOCÊ NÃO É IMBESSÍEL É A PESSOA MAIS LINDA E INCRÍVEL QUE EU JÁ CONHECI.
Gritei
e ele parou de me rodar, tentei ficar em pé mais estava muito zonza.
–Idiota!
Você me paga! –falei.
-Ui!
Estou doido para saber como vou pagar!
-Hoje
você faz o almoço.
-NÃO!
TUDO MENOS ISSO! E SE EU PONHAR FOGO NA CASA? –ele se ajoelhou e agarrou minhas
pernas.
-Se
vira!
Ri
da cara dele e fui para o banheiro, tomei um bom e merecido banho, penteei meu
cabelo, coloquei uma blusa solta na cor branca, um short jeans e fiquei descalça isso era coisa minha, ficar descalça dentro
de casa, parece estranho mais é aconchegante. Desci e encontrei Justin limpando
a estante.
-O
que é isso tudo? –perguntei rindo.
-Estou
pagando minhas dívidas com você. –ele riu junto.
-Homem
trabalhador... Isso é o que eu gosto.
Coloquei
a música Fall Down, peguei mais um
pano, molhei-o e subi em uma cadeira.
-Vamos
pagar a dívida juntos!
Sorrimos
um para o outro, limpamos toda aquela estante no ritmo da música, as vezes
dançávamos para divertir o momento, porque, vamos admitir, limpar a casa é um
chatice sem música! Justin fazia algumas palhaçadas que me faziam gargalhar, ou
até mesmo, quase cair da cadeira. Terminamos e ficamos olhando um para o outro.
-Você
pega os panos e o balde, eu pego os produtos e os rodinhos. –quebrei o silêncio
Rimos
e corremos isso parecia ser um tipo de brincadeira, mais na verdade eram só
dois bobos limpando a casa, peguei os produtos de limpeza e os rodinhos que,
como de costume, estavam pendurados na parede da varanda, encontrei Justin no
meio do caminho carregando o balde com água, joguei os produtos rindo, agora
parecia mais um ritual de magia negra do que uma faxina. Coloquei a música Fire Starter, olhei para Justin,
sorrimos um para o outro e começamos a limpar, ou melhor, dançar.
-I’m a fire starter, I’m a sweet disaster! I melt hearts like water,
yeah yeah oh woah yeah yeah, oh oh!
Cantei
fazendo o cabo do rodinho de microfone, Justin deu um risinho.
-I’m a bad ass jumping off the moving train. I’m a Jane Bond, putting
all the guys to shame… -cantei.
-I’m a wild card, Imma bout to take my aim. You better watch out, watch
out. –Justin continuou.
Por
um momento parei, a voz de Justin era como a de um anjo. Doce, grave, mais com
um toque de sedução. Era uma mistura que eu nunca tinha ouvido antes, fiquei
hipnotizada.
-Justin...
Sua voz... –eu não tinha palavras para descrever.
-Eu
sei, é horrível.
-Você
está brincando comigo? SUA VOZ É PERFEITA! –coloquei o toque de uma música que
se chamava Looking For You. –Cante,
faz um tipo de rap, sei lá, mais
canta.
-Mesmo?
–ele me olhou rindo.
-Sério!
-Tudo
bem, lá vai... –ele tomou fôlego, claro que pela vergonha que ele estava.
Ele
contava o ritmo da música nos dedos esperando o momento certo para cantar.
-Hey where the party at? Let’s go! Where the swag? Let’s roll. Yea,
everywhere I go, them girls follow. Na, na, na, na. Let everybody know that I’m
here tonight! As soon as I walk in the door? If I didn’t know I need you for
sure.
Eu
estava sem palavras, minha boca formava um verdadeiro ‘’O’’, Justin era ótimo,
parece que ele já nasceu com esse dom, ou melhor, OUTRO dom.
-Tonight might be the night. You might mess around and fall in love, and
I might be the guy. That’ll make you wanna fall in love with me. Girl, what’s
you name, I’m happy that you came. I’m the man in this, stick with me, I can’t
love. Everywhere around the world, don’t know. I’ll be looking for you.
Eu
estava quase gritando, a voz dele era perfeita, e junto á música, era a mistura
perfeita. Não me contive.
-AI
CARALHO QUE VOZ LINDA, PORRA! –pulei em cima dele.
-Amor...
Que escândalo! –ele ria, comecei a beijá-lo.
-Justin,
faça um favor ao mundo e vire um cantor! –ajoelhei aos pés dele. Ouvi seus
risos.
-Ah,
vou virar, e meu nome artístico vai ser Bizzle.
–olhei para ele sínica.
-Se
você se chamar Bizzle, lhe arranco os
dentes. –fiz ele rir.
-Tudo
bem, vou me chamar Justin Bieber. –rimos
juntos.
Ri,
Justin nunca teria coragem de subir ao palco, ele é muito tímido, não conseguia
cantar nem para si próprio quanto mais para várias pessoas.
[...]
Era
meio dia quando terminamos de limpar a casa toda, e nem comida havíamos feito
ainda, a empregada hoje tinha folga, então eu e Justin teríamos que nos virar
sozinhos.
-Qual
a coisa mais simples que tem aqui? –Justin pegou o livro de receitas.
-Deixa
de ser froxo, eu sei cozinhar! –olhei
sínica.
-Isso
eu sei, mais quem não põe fogo na própria cozinha?
Flash Back On*
-JUSTIN! –gritei vendo
aquela fumaça negra.
-EU NÃO SEI COZINHAR!
–ele gritou tendo abaixar o fogo com um pedaço de pano.
-ISSO EU ESTOU VENDO!
–peguei um balde de água. –JUSTIN ME AJUDA!
Justin pegou o balde de
água, e em vez que jogar no fogão ele jogou em mim, fiquei toda encharcada.
-NÃO EM MIM ANIMAL! NO
FOGÃO! –gritei desesperada, é hoje que eu ponho fogo na casa.
-FOI O NERVOSISMO!
Corri pegando outro
balde, dessa vez foi eu quem jogou a água, sem querer acertei em Justin, a
fumaça cobria minha vista.
-NÃO DESCONTA EM MIM!
-FOI SEM QUERER!
O vi correr, fiquei sem
entender nada, tentei amenizar as chamas com um pano úmido.
-SAI DA FRENTE! –Justin
entrou com uma mangueira molhando a casa toda.
Aquilo em deu uma raiva
desgraçada, a casa toda molhada por causa dessa anta. Finalmente conseguimos
apagar o fogo. Olhei para Justin cheia de nervos.
Flash Back Off*
Foi
o dia que ele levou aquela surra.
-Amor,
eu não sei fazer nada, só macarrão... –cortei-o.
-Justin,
nem macarrão você presta para fazer, ou você deixa cru, ou você queima.
-E
o prêmio de pior pessoa da face da Terra na cozinha vai para... JUSTIN BIEBER!
–ri batendo palmas.
-Parabéns
Justin! Você é meu ídolo.
-Obrigado
pessoal! Nunca pensei que poderia receber esse prêmio, amo vocês!
Justin
era um verdadeiro idiota.
O
idiota que eu amava.
-Justin,
olha, vamos fazer apenas uma lasanha, vê se não põe fogo na casa!
-Não
espere nada de mim. –ri.
[...]
-Graças
a Deus, um dia que você não colocou fogo na casa.
Já
eram quase três da tarde, Justin e eu estávamos sentados em um banco sobre a
sombra agradável de uma árvore, namorar debaixo de uma árvore é a mesma coisa
que um sorvete gelado em um dia de verão.
-Milagres
acontecem. –ri e dei um selinho nele.
-Você
é incrível cantando amor.
-I’ll be looking for you.
-E
você achou a quem procura?
Percebi
ele dar um simpático sorriso e, em seguida, olhar em meus olhos.
-Se
eu disser que não achei estarei mentindo.
Para ou Continua??
Gente, mil desculpas por não postar mais cedo, minha internet tá um cú, e meu teclado do pc uma merda, bom, eu nem to botando fé no capítulo, mais são vocês que decidem, então, o que vai ser?