22 julho 2013

Paraísos Artificiais - Capítulo 13 - I need my bitch



Justin’s P.O.V.

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Havia se passado mais de duas semanas desde a última vez em que vi Sheila, Ângela me fez de hóspede em sua enorme mansão. Eu me sentia tão estranho, meu coração estava machucado, e eu queria vingança. Vingança por saber que eu menti para Sheila e com certeza ela me denunciou á polícia da Califórnia, é capaz do exército vir atrás de mim. De qualquer maneira eu tava fodido! O frio só aumentava a cada segundo, minuto, dias, semanas.

E a saudade apertava.

Esse tempo estava me matando, eu não podia fazer absolutamente nada, se eu saísse de dentro daquela casa, só Deus iria saber o que iria acontecer comigo. O mundo estava contra mim. Foi quando tomei uma atitude.

-O que você está planejando fazer? –perguntou Ânge enquanto eu em direcionava lentamente até a porta.
-Vou tomar uma iniciativa, não posso ficar aqui feito um idiota enquanto Sheila está correndo um grave perigo lá fora! –falei extremamente frio, eu estou voltando a ser o velho Justin.
-Você desafia a morte garoto! –ela falou um sorriso maldoso no rosto, em seguida jogando uma arma em minha direção- Leva essa droga de arma então, você vai precisar, e muito!

Não falei nada simplesmente girei a maçaneta da porta seguindo caminho até o apartamento de Sheila, um caminho frio e doloroso, só espero que não seja tão doloroso quanto levar um tiro a qualquer instante. O que eu conseguia enxergar era apenas neve, neve, neve e mais neve.

Um mundo branco e frio.

Esse mundo está cheio de paraísos e coisas artificiais.

Paraísos Artificiais.

O vento fazia meus lábios racharem, fazendo com que eles sangrassem um pouco. Andei olhando para baixo, eu não conseguia olhar para frente, algo me impedia, era uma sensação horrível. Foi quando reconheci aquela rua, aquele prédio. Corri imediatamente para dentro, subi as escadas e dei de cara com a porta do apartamento de Sheila, percebi que estava com um sorriso no rosto, mais logo ele se desmanchou. A porta do apartamento de Sheila estava arrombada, minha mente ficou bagunçada, e meu coração na garganta, eu já temia que o pior podia ter acontecido. Eu sou um idiota! Entrei dentro daquela casa toda bagunçada e destruída. Havia marcas de bala nas paredes, e alguns respingos de sangue no chão.

Ela morreu?

Eu mal conseguia andar pela sala, estava muito bagunçada, os móveis estavam quebrados, bom a maioria. Mais isso não me preocupava, mais sim onde estava Sheila, ela estava bem? Agrediram ela? Mataram ela? Minha cabeça não parava, eu estava assustado. Posso ser um cara durão mais eu também tenho meu lado sensível! Eu não conseguia ficar parado, andava de um lado para o outro chutando tudo o que eu via pela frente, minha vida estava escura e sombria. Foi quando meu celular tocou, numero privado, não pensei duas vezes, atendi.

-Você não deveria ter deixado ela! –uma voz grossa alterada por conta de um computador falou, estremeci na hora.
-O que você quer? Quem é você? –perguntei extremamente nervoso.
-Você virá atrás de Sheila, e então saberá quem sou eu. –a voz misteriosa parecia manter um sorriso em seu rosto enquanto pronunciava cada palavra.
-O que você quer com ela? –o meu nervosismo aumentava a cada segundo, eu mal conseguia ficar em pé, eu não conseguia imaginar o que pode ter acontecido com Sheila.
-A mesma coisa que eu peguei com a irmã dela! –escutei uma risada maldosa invadir meus tímpanos- Você virá atrás dela, ou a perderá para sempre!

Antes que eu pudesse falar mais alguma coisa desligaram o telefone. Onde essa garota pode estar meu Deus? Ela não merece sofrer! Liguei imediatamente para Ângela, ela saberia o que fazer, é mais experiente do que eu!

-Alô? –sua voz saiu suave.
-Ânge! Você tem que me ajudar! –falei em um desespero tremendo.
-Fala aí Justin! –escutei um barulho de uma arma sendo destravada.

Contei tudo o que disseram para mim, é claro, ela iria chamar alguns colegas da CIA, eles estão envolvidos no caso, claro. Encontramos-nos no apartamento, todos estavam lá, Chris, Ryan, Chaz, Ânge até Jaden estava lá, e olha que ele estava bem sumido.

-Cadê o Thomas? –perguntei curioso ao notar que ele não estava entre nós.
-Não conseguia contato com ele. –Ânge falou meio desconfiada, eu também achei isso meio estranho.
-Esquece isso Ângelis, temos que nos concentrar no caso agora! –Jaden falou todo apressado enquanto se sentava em um dos sofás.
-Ângelis? –perguntei abobado.
-O apelido carinhoso que Jaden me deu.
-Pelo menos ele não te deu um apelido de tanque de lavar cuecas! –Chris falou indignado olhando diretamente para Jaden.
-Qual é? Eu podia ter te chamado de Super-Veado, mais pensei que seria muita maldade.
-Estrupício! –reclamou Chris mostrando o dedo do meio.
-CARALHO GENTE A SHEILA! FOCA NA SITUAÇÃO! –gritei perdendo de vez minha paciência.
-Ai meu ouvido! –reclamou Chaz.
-QUER QUE EU GRITE MAIS ALTO SEU MERDA! A SHEILA ESTÁ CORRENDO PERIGO E VOCÊ QUE ESTÁ RECLAMANDO? QUEM SABE POR QUE NÃO É VOCÊ QUEM DEVE ESTAR SOFRENDO EM ALGUM CANTO DESSA CIDADE! E O PIOR, ESTÁ NEVANDO! COMO VAMOS ACHÁ-LA NESSE TEMPO GELADO? –gritei o mais alto que pude aposto que os vizinhos do andar de baixo me escutaram.
-Espera Justin! Esfria a cabeça, nós vamos achá-la com certeza! –Ânge tentava de todas as formas me acalmar, mais nada adiantava.

Todos nós ficamos naquela merda de lugar por mais de cinco horas e não conseguimos pensar em nada!

Nada!

Tentávamos achar um plano para salvar Sheila e Jolie, essas duas idiotas. Mais em quem eu mais me focava era na vadia da Sheila.

Eu não podia ficar sem minha vadia.

Eu preciso da minha vadia!

Sheila’s P.O.V.

Não me lembro de quase nada. Apenas de um cara arrombando minha porta, em seguida atirando em tudo. Ele pegou Jolie e a levou para fora, em seguida me espancou, eu nunca havia visto aquele homem na minha vida, porque ele me seqüestraria? Poderia ser um dos gângsteres que trabalha para Justin? Era muita coisa pra minha cabeça.
Tentei abrir meus olhos, mais eles estavam extremamente doloridos e roxos, na verdade meu corpo estava completamente dolorido, mal sentia minhas mãos, mais pude sentir que elas estavam amarradas, muito bem amarradas. Minha barriga estava muito dolorida, eu mal conseguia abrir meus olhos, imagino se eu poderia me mexer. Depois de alguns minutos a dor foi diminuindo, e pude perceber onde eu estava, era um quarto extremamente sujo, com muita poeira, tocas de rato nos cantos das paredes, uma cama que tinha pedaços da laje das paredes, eu me senti um lixo naquele lugar, havia apenas uma luz que estava quase parando de funcionar. Eu estava com ódio no coração, eu desejava a morte de Justin agora, eu só pensava em vingança.

Eu só queria ver ele morto.

Eu queria Justin Bieber morto!

Senti meu corpo gelar, eu estava com uma roupa fina, senti um vento muito gelado invadir aquela merda de lugar, o vento estava tão gelado que pareciam ser vários facões me cortando ao mesmo tempo.

As noites aqui na Califórnia são de facões afiados.

E a maior parte do tempo, é como lava de um vulcão.

A vida é uma aventura.

E às vezes uma desgraça.

Não pode mudar seu destino.

Ou talvez pode.


Espere, onde esta a Jolie? Meu Deus ela está grávida, se alguém fizer mal á ela, eu declaro guerra á paz! O que você faria se alguém machucasse sua irmã que você nunca viu na vida? Você quer matar essa pessoa, a fazer sofrer, torturá-la, conquistar tudo o que á de mais precioso dela.

Você quer tudo o que á de mais valioso dela.

Mais agora, eu tinha que achar minha irmã, custe o que custar. Sentei-me naquele chão sujo e gelado, eu não conseguia enxergar quase nada, era um pesadelo para mim.

-Sheila... Ajude-me! –escutei um barulho vindo de baixo daquela cama, era quase um gemido de dor e sofrimento.

Esse gemido em assustou era tão fraco que pareciam ser sons de fantasmas vindos daquela sala infernal. Eu juro, eu mato o Justin, ele não merece morrer, aquele desgraçado, a polícia irá atrás dele, mais ele ser preso não vale a pena, eu quero que aquele projeto de merda sofra! É isso o que ele é.

Um projeto de um animal, um veado, um desgraçado.

Eu não vou cair nessa conversa fiada dele, que ele é uma pessoa que também tem sentimentos e que também comete erros, porque ele não é uma pessoa, não é um ser humano. Tentei soltar-me daquelas malditas cordas, mais de nada adiantava, elas estavam muito bem amarradas.

-Sheila, socorro, me ajuda. –a voz sofrida me chamou novamente, rastejei-me até a cama e vi Jolie, que estava muito machucada, concerteza queriam matar ela.
-Jolie... Eu não posso fazer nada, essas malditas cordas... –eu não conseguia falar nada, o medo, nervosismo e o ódio tomaram conta do meu sistema.
-Ai meu Deus, eu não quero morrer! –ela chorava, estava com tanto medo, que esse medo escorreu pela sua face branca como neve.
-Não vamos morrer, eu não vou deixar você morrer, eu prometo! –eu não queria ter prometido aquilo, eu não conseguia pensar em nada, nem em como escapar daquele lugar eu pensava direito, quanto mais salvar nossas vidas.

Observei a porta ser destrancada e uma figura familiar atravessar a mesma.

Desgraçado, nunca fui com a cara dele.

E agora posso ter certeza de que ele não presta mesmo.

-Zack Palvin! –falei com tanto ódio que nem eu acreditei que era realmente eu, Sheila Palvin.
-Olá, Sheila! Já vi que conheceu a desgraçada da sua irmã!
-Veja bem como você fala da minha irmã seu pedaço de asno! –falei irônica em seguia guspindo em seu pé.
-Veja bem como você me trata sua vadia desgraçada! –ele sacou uma arma de sua cintura em seguia apontando para minha cabeça, acho que nunca me senti tão frágil e indefesa na vida.

Apesar de eu estar com raiva de Justin, eu também o desejava, eu queria que ele me protegesse. Eu preciso daquele veado.


Eu preciso daquele filho da puta! 


+1 comentário

Hey gente, o que aconteceu, cade minhas leitoras? esse capítulo foi pequeno, e eu demorei por que não teve comentários suficientes mais eu quis postar... vocês poderiam divulgar o blog, por mim? Se quiserem que ele continuem, colaborem né? Desculpem a demora.

2 comentários:

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