21 maio 2013

Paraísos Artificiais - Capítulo 6 - I'm your friend, not your girlfriend.




Justin’s P.O.V.

Sheila havia acordado, e não estava passando muito bem, aposto que foi todas aquelas bebidas, a cada minuto ela descia mais subia novamente para vomitar.

-JUSTIN! –ouvi Sheila gritar de dentro do banheiro, corri rapidamente até lá-
-O QUE HOUVE? –falei quase desesperado-
-Eu não paro de vomitar! –ela estava lívida, parecia que havia passado pó branco em sua face-
-É porque você ainda não jogou totalmente as bebidas fora. –falei calmo, em seguida ajudando-a, ela estava até amarela-
-Porque isso sempre acontece comigo? –ela havia vomitado mais uma vez, quer dizer, a última vez-
-Deixe-me ver, porque você bebeu de mais ontem? –falei tentando arrancar um sorriso de seu rosto-
-Aposto! –ela estava escovando os dentes-
-Ta melhor agora? –perguntei ao notar de sua pele pálida agora estava da cor normal-
-Agora estou obrigado Justin. –ela me deu um abraço, e eu retribuí-
-Que surpresa é esta? –falei brincando-
-Não posso pelo menos abraçar meu segurança? –ela havia desfeito o abraço, eu fiquei confuso-
-Essa você me pegou realmente. –falei dando um sorriso, eu não sou muito disso-
-E você não é completamente meu segurança... –ela falou uma coisa que me confundiu mais-
-Não sou é?
-Não, agora você também é meu amigo, Jus. –espera aí? Ela sabe meu apelido?-

Fiquei confuso, e aliviado, não acreditei que ela havia realmente aceitado meu ‘pedido’ de amizade. Mais eu não posso avançar mais do que uma amizade, isso pode trazer sérios riscos no futuro! Eu tenho que me concentrar, e eu sei qual é o joguinho dela, ela quer em seduzir, para depois transar comigo, contar ao pai, e fazer com que seu seja demitido. Mais eu é que não caio mais nessa. E o pior, parece que temos um ‘ladrãozinho’ na área armando algo para cima de Sheila. Mais como segurança, e agente da CIA, não permitirei isso!
Fui até a cozinha, ela estava comendo um cereal, coisa leve, aposto que era o medo de passar mal de novo.

-Tem certeza de que está bem? –sentei-me ao seu lado e puxei pelo menos um assunto para não ficar aquela droga de silêncio-
-Ter certeza não tenho, mais, pela minha impressão, estou sim. –ela estava se aproximando de mim, querendo colar nossos lábios-
-Ótimo! –interrompi e me afastei um pouco, ela fez o mesmo-
-Me desculpe. –ela estava percebendo o que estava fazendo-
-Sem problemas, eu sei como é se sentir... Apaixonado. –falei brincando, -
-Tonto! –ela me deu língua-
-Tenho uma pergunta para te fazer.
-Pergunte Justin. –ela tomou um gole d’água-
-Quem era o tal amigo que você iria encontrar ontem? –lembrei de quando aquele carinha moreno e de olhos azuis sentou do meu lado completamente bêbado-
-Um amigo conhecido. Ele era moreno e tinha olhos azuis. -ela continuou a comer-

FILHO DA PUTA!

Como ele sabia tanto dela? Desgraçado, ele é o amigo dela, não devia estar falando dela para todo mundo, filho da mãe!

-Mais vocês já tiveram alguma relação? –é sou curioso-
-Pra ser sincera, apenas uma vez, nada sério, mais não estava dando nada certo a agente, se separou. Porque me pergunta isso? –ela até que estava calma falando isso-
-Curiosidade! –eu não queria contar para ela sobre o que esse tal amigo me falou ontem dela-
-Então, por favor, seja menos curioso! –ela falou com um sorriso no rosto- Não gosto de falar sobre meu passado!

O que aconteceu no seu passado? Agora fiquei mais curioso ainda, mais sei que logo irei descobrir essa ‘parada’.

-Tudo bem. Mais o que me surpreendeu é que, você me chamou de amigo agora pouco. –falei com uma cara de surpreso-
-Bom é que, meus ‘amigos’ a maioria não presta. Ou são drogados, ou são cafetões ou vadias, ou até mesmo com problemas mentais, até a minha amiga Payton, não é lá muito boa. Vive dando para qualquer um! Então, pensei, já que você é diferente, resolvi te dar uma chance! –é verdade, sou um agente chamado Justin BIEBER, e você nem sabe-
-Uma chance? –repeti-
-É uma chance. Sabe eu não queria esse meu emprego, mais não achei nada melhor, e eu tinha que me sustentar de alguma forma!
-E quanto ao seu pai? –perguntei para obter informações-
-Nem sei se posso chamá-lo de pai! Ele pode até ser rico, mais é muito avarento, pão duro e mesquinho! –ela fazia uma cara de nojo- Então, vi esse emprego no jornal, pagavam bem, e eu pelo menos tive grana para este micro-apartamento!
-Deve ser horrível ter um pai assim, se é que me permite falar dele dessa maneira. –acho que fui muito grosso agora-
-Não, tudo bem, já me acostumei com meu pai. –agora sei de onde você pegou esse seu jeito Sheila-
-Ele não é seu pai, de sangue não é? –perguntei muito curioso-
-Não. Meu verdadeiro pai morreu há anos, em um acidente de carro, e minha mãe... Bem, ela me deixou! –ela estava segurando o choro-
-Deve ter sido uma grande perda! –fiquei besta depois que soube essa pequena história-
-Bom, se ela me largou, era porque não seria uma boa mãe. –indagou-

Sai dali, por um momento senti pena dela, peguei uma das minhas malas, e olhei uma foto da minha família, minha mãe, meu irmão, minha irmã, meu pai... Sem querer derramei algumas lágrimas, escaparam, senti saudades, de minha querida mãe. E lembrei-me de nossa briga.

Flash Back On

-Justin Drew Bieber, pela milésima vez, VOCÊ NÃO VAI SAIR ESTÁ DE CASTIGO! –ela gritava comigo, eu queria sair com meus amigos para comer uma pizza só isso-
-QUE PORRA MÃE, EU JÁ TENHO 21 ANOS! QUE DROGA EU SÓ VOU ATÉ A LANCHONETE COM MEUS AMIGOS! E VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE MANDAR EM MIM! –reclamei gritando-
-CALA A BOCA! –ela me deu um tapa na cara, que não demorou a ficar vermelho- EU SOU SUA MÃE! VOCÊ ME RESPEITA! –ela olhava séria para mim, eu até arregalei os olhos, pois estava com medo da minha própria mãe-
-EU TE ODEIO! –subi correndo para meu quarto, quando ouvi soluços, eu não queria ter dito aquilo, mais foi da boa para fora-

Flash Back Off

Nem percebi mais acabei chorando, desde aquele daí não vi mais minha mãe, ela nem sabe onde estou, porque naquele dia, e fugi de casa, peguei uma passagem e me mudei para Califórnia, pelo menos aqui é um lugar bom de viver. Mais nada é a mesma coisa sem minha mãe.

-Justin? –ouvi alguém bater na porta e entrando logo em seguida-
-Sheila? –sentei-me na cama, e tentei esconder as lágrimas-
-Não precisa esconder as lágrimas, todos nós choramos. –ela sentou-se ao meu lado- Pode me contar o porquê você estava chorando?
-Lembranças. –respondi com uma dor no peito-
-Pode me dizer essas Lembranças? –ela queria me ajudar, pois senti segurar minha mão-
-Estava me lembrando da... –eu não conseguia falar- Última vez em que eu vi minha mãe. –percebi uma lágrima escapar-
- O que aconteceu? –ela estava acariciando minha mão-
-Eu fui um idiota. Briguei feio com minha mãe e acabei fugindo de casa. Eu devia ter aceitado o castigo! –abaixei minha cabeça-
-Se você quer vê-la tanto, porque não fez isso á um tempão? –ela agora acariciava minha cabeça-
-Eu não sei onde ela está, e nem ela sabe onde eu estou. –foi aí que eu fiquei mais quebrado do que caco de vidro em um triturador-
-Se quiser... –ela pegou no meu queixo me fazendo olhar para ela- eu posso te ajudar a encontrá-la. –ri pelo nariz-
-Ás vezes você me faz rir por bobagens. Parece até minha namorada. –ri em meus pensamentos-
-Eu sou sua amiga, não sua namorada. –a ouvi rir-
-Que pena, acho que você seria... –me levantei e fiquei em pé na sua frente- A namorada perfeita. –em seguida saí, e eu acho que fiquei com medo do que eu acabei de dizer-





Gente o que é isso? Acho que vou parar a IB por aqui mesmo, desta vez não vou pedir comentários, vao ficar por vocês, se eu não tiver mais de 2 comentários, vou ter de parar com o blog. Vamos ver:

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